9 de abr. de 2012

Trabalho de Equipa no contexto das Bibliotecas Escolares*

De 5 de janeiro a 23 de fevereiro, frequentei a seguinte ação de formação: "Trabalho de Equipa no contexto das Bibliotecas Escolares". Tratava-se da única ação de formação que o Centro de Formação ao qual o  Agrupamento onde exerço a minha atividade pertence disponibilizou sem ser autofinanciada. Recordo este aspeto, porque, na primeira sessão, quando nos apresentámos, foi essa a razão que dei para me ter inscrito. Verifiquei que, quase todos os colegas ficaram ligeiramente chocados com a minha frontalidade, tendo mesmo sido dado a entender que eu não me deveria ter inscrito se não me interessava pela temática. Tentei explicar que, por acaso, até me interessava pela temática, mas que a razão que me tinha feito inscrever tinha sido aquele facto.
É relevante este aspeto para a descrição que a seguir irei fazer? É, uma vez que contextualiza os factos que me levaram a participar nesta ação.

 Nesta formação, havia uma aspeto que me despertara o interesse desde o momento em que tome conhecimento da sua estrutura: 12 das 25 horas da formação seriam online em regime síncrono. Para quem tem acompanhado o meu percurso, perceberá rapidamente o meu interesse. Estou a frequentar um curso de mestrado, totalmente online. Portanto, seria a primeira vez que iria frequentar uma ação de formação em regime b-learning. O desafio era interessante!

Quatro sessões eram presenciais e realizaram-se na Escola Secundária da Lourinhã (as duas primeiras) e na Escola Secundária de Madeira Torres (as duas últimas). Devo dizer que no caso das últimas duas sessões, o horário de início definido - 16.30 - não é compatível com o horário das atividades letivas da escola Dr. João das Regras, uma vez que nesta escola as atividades letivas terminam às 18:25. Aliás, esta questão dos horários tem sido sempre um dos aspetos referenciados na avaliação das ações como bastante negativo, mas que se mantém sistematicamente nas propostas de ações do Centro.

De acordo com a apresentação feita pela formadora, professora Rute Marta Nunes, na primeira sessão, os objetivos desta formação eram:
  • Refletir sobre os objetivos da Escola actual e das necessidades da sua (re)organização no contexto da sociedade da informação, potenciando todos os recursos.
  • Proporcionar o debate e a reflexão sobre o papel da Escola no contexto da sociedade moderna, com recurso à Biblioteca Escolar, como estrutura dotada de equipamentos e recursos susceptíveis de alteração de práticas de aprendizagem.
  • Promover a reflexão e a investigação sobre as práticas de utilização dos recursos existentes na BE como incentivo à leitura/animação.
  • Favorecer o desenvolvimento de estratégias inovadoras conducentes à construção de projetos de leitura, com o Projeto Educativo e com os Projetos Curriculares e Extra – Curriculares.
Quanto à metodologia, propôs-se que nas sessões presenciais as sessões tivessem um caráter eminentemente prático, sendo criadas oportunidades de trabalho individual e em grupo e privilegiando propostas de atividades integradoras de carácter prático, com a preocupação da ligação com os contextos e as vivências profissionais dos formandos.
Em relação às sessões online, os materiais e propostas de atividades seriam colocadas na plataforma nas datas indicadas para início de cada sessão, tendo os formandos  até ao penúltimo dia correspondente à data do início da sessão seguinte para realizar as atividades propostas. As atividades seriam realizadas, consoante os casos, individualmente ou em grupo. O dia imediatamente anterior a cada sessão seria o dia de interrupção de atividades e o acompanhamento da formação à distância far-se-ia em regime de comunicação assíncrona. Ora bem, neste ponto, houve uma oibsevação a fazer, no que respeita, o número de horas definido para a ação. Como se pode observar pelo descritivo da metodologia do trabalho online, além das horas das sessões online síncronas, no total, 13 horas, em que se previa que os formandos estivessem a desenvolver trabalho, estava também previsto que esse trabalho só fosse conluído posteriormente. Ou seja, a própria organização da formação previa que fosse necessário mais tempo ainda que a ação de formação não contemplasse esse número de horas. Deverá ser um aspeto a contemplar futuramente na organização deste tipo de formação em regime b-learning, uma vez que, se se exige que o formando esteja online sincronamente determinado número de horas, as horas que faça a mais para concluir os trabalhos têm de vir contempladas na ação de formação, sendo-lhe, assim, dados mais créditos.
A avaliação incidiria sobre  o desenvolvimento das nossas competências  ao longo do curso, sendo tomados em consideração os seguintes aspectos:
-Qualidade da participação nas sessões de trabalho;
-Qualidade de realização das actividades propostas nas sessões de trabalho;
-Qualidade das interacções com os restantes elementos do grupo em formação.
Havia ainda a obrigatoriedade de frequência de 2/3 das horas presenciais e a apresentação dos trabalhos práticos e reflexões ou relatórios efetuados, a partir das e nas sessões presenciais de acordo com critérios previamente estabelecidos.

Eram objetivos ambiciosos, mas que, me parece, foram atingidos na sua plenitude. Passo agora a apresentar o resultado dos vários trabalhos. E, para isso, senti a necessidade de criar um wiki, quando estava fazer este post. Reparei que o post já estava a ficar muito extenso. Resolvi, por isso, estendê-lo para o wiki. Provavelmente, será um procedimento a ter sempre que a descrição em ações de formação ou outros eventos formativos requerem mais espaço.




*Post iniciado a 9 de Abril e concluído no dia 22 de Abril (2012).






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